Estudar, conhecer os costumes e as tradições dos povos e sua origem, é uma forma de preservarmos a sua verdadeira essência e também de respeitar e ser fiel à arte,cultura e tradições de uma outra nação. Além de imprimir e enriquecer em nossa dança algo mais que conhecimento técnico. A Dança do Ventre é uma arte milenar e deve ser amada e respeitada por quem a pratica e, principalmente, por aqueles que têm a responsabilidade de ensiná-la.

Av Tamandaré 2515, Galeria Delta - Sala 11. - S.do Livramento, RS  Fone: (55) 9101-0366 - (55) 9681-5307  
e-mail: estudiodedancaeatelie@hotmail.com

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Grandes nomes que fizeram a história da Dança do Ventre no Mundo.

Fifi Abdo

Fifi Abdo (nascida Atiyat Abdul Fattah Ibrahim) é uma dançarina polêmica, considerada um ícone da dança do ventre no mundo todo. Nascida pobre, era até recentemente analfabeta! Ela é tão amada quanto odiada, no entanto definir a explicação para tamanha divergência de opiniões não é algo tão fácil!
Como dançarina amada, Fifi foi "eleita" por Hossam Ramzy como a melhor bailarina de dança do ventre que ele já conheceu. Por quê? Simplesmente nenhuma possui um carismacomparado ao dela, ela cativa, encanta, provoca, tudo isso apenas com cinco movimentos básicos da dança do ventre. Caímos então em "por que odiada"? Ela tem um dos vocabulários musicais mais limitados e repetitivos que uma dançarina profissional poderia ter: basicamente seus movimentos são oitos, redondos, shimmys, deslocamentos e obásico egípcio. Além disso, Fifi, em seus filmes, mostrava uma dançarina vulgarizada, mesmo angariando muito sucesso através deles.


Fifi começou sua carreira como dançarina aos 20 anos, dançando em casamentos. Três anos depois, em 1976, começou a atuar no cinema, principalmente explorando seus dotes comodançarina, tendo atuado também em teatros seguindo o mesmo estilo. A consagração veio em 1989, com o filme "Uma mulher não é suficiente".
Além de provocar escândalo dançando, Fifi também teve uma vida movida a polêmicas, as quais se justificavam como "jogadas de marketing" de seus empresários. De qualquer forma, para uma mulher muçulmana, Fifi realmente representou a ousadia: se casou cinco vezes (tendo duas filhas) e por sua vida incomum teve problemas constantes com asautoridades muçulmanas, passando quase tanto tempo nos tribunais quanto no palco. Em 2002, ela propôs a criação da Primeira Associação Formal de dançarinas do ventre doEgito, mas teve sua ideia rechaçada sob a alegação de que isto "seria o mesmo que legalizar a prostituição".


Ao mesmo tempo, Fifi é conhecida por suas obras de caridade e por sua generosidade, mantendo financeiramente mais de 30 famílias pobres. A verba para se manter e ajudar aos necessitados provém ainda da sua dança (ela cobra US$5.000 para dançar 15 minutos em hotéis 5 estrelas!!), pois aos 55 anos Fifi permanece dançando, atividade que ela pretende continuar enquanto puder, pois por mais que em seu país a dança do ventre não seja valorizada, Fifi defende que é uma arte e é parte da herança egípcia.



Foi a primeira bailarina de estudo por vídeo. Conheça melhor esta lenda viva da Dança do Ventre assistindo aos vídeos abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=LweZOAUPUSU&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=-k8D9gwAJes&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=An1sbTGnO48&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=a4iBpMcVehU&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=TvFJ7c_1t0g&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=PTK2bNZkPrw&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=bG-IhV-sFLI&feature=player_embedded

Nagwa Fouad


É a mais famosa das bailarinas da segunda metade do século XX.

Nasceu em 1942, sendo filha única de uma família de egípcios.

Começou a dançar aos 16 anos em festas de casamento familiares e encontros sociais.
Seu nome de nascimento era Awatef Mohammed El Agamy.
Quando se mudou para o Cairo já gostava de dançar e fazia pequenas apresentações, e percebeu que na capital poderia tornar-se bailarina profissional.



Aprendeu música e dança ocidental. Também foi cantora, artista de teatro e cinema.

O primeiro filme que fez foi "Sharei El Hob" (La Calle del Amor), que contou com a participação de alguns músicos como o cantor Abdel Halim Hafiz com a canção "Olulu".
Nagwa Fouad fez a primeira aparição dela no filme com esta música. E na opinião do derbakista Hossam Ramzy foi o mais próximo da melhor demonstração natural de como dança uma jovem egípcia comum. Segundo ele a dança de Nagwa foi “perfeitamente inocente, cheia de amor, emocionalmente bem expressada, traduzindo cada parte da música de uma maneira maravilhosa e retratando o argumento da história em uma atuação magistral que deve ser vista para se crer”. Com este filme Nagwa e Abdel Halim Hafiz tornaram-se famosos e ela tornou-se a bailarina oficial de Abdel, acompanhando-o em todos os seus shows.



Em 1976 o lendário compositor Mohamed Abdel Wahab também escreveu uma música especialmente para ela: Arba´ tashar. (colocar trecho da música no site; fazer propaganda do cd para vender no site).
Ela se apresentou na Europa e Estados Unidos, onde então fundou uma escola de dança oriental em Nova Yorque. (Esta escola ainda existe?). Vender DVDs dela no site.



Fonte:
http://www.centraldancadoventre.com.br/grandes-nomes/61-nagwa-fouad



Mona El Said

Seu nome de nascimento é Monah Ibrahim Wafa.
Nasceu no Egito, de onde saiu com apenas 13 anos, já como bailarina. Fugiu para o libano em 1970 devia à ira e idéias conservadoras do seu pai. Torna-se bailarina profissional e muito famosa fazendo atuações nas mais famosas e elegantes casas noturnas em Beirute .



Com um estilo muito próprio de dançar, com coreografias precisas e movimentos lineares que correspondiam perfeitamente com a música. Mona El Said tentava demonstrar em cada atuação a sua emoção com movimentos inovadores provocando uma enorme magia em palco. A bailarina Tahya Carioca apelidou-a como " a princesa do Raks Sharki", no momento em que os tablóides libaneses a batizavam como " o bronze do nilo " -- "El sa'mraa nilo"








Em 1975 regressou ao Cairo como estrela de bellydance fazendo atuações nos mais conceituados hotéis e clubes noturnos da região. Sempre acompanhada com uma enorme orquestra e de vários bailarinos de renome como Fifi Abdou, Nagwa Fouad, Nelli Fouad, Hanan e Nadia Fouad. Casou sete vezes e realizou muitos filmes, sete dos quais como atriz principale tornou-se uma das maiores bailarinas da dança do ventre do seculo XX.
Ministrou muitos workshops de dança pelo mundo inteiro e principalmente nos E.U. A. e Reino Unido. Mona El Said foi uma das ´rofessoras de dança do grupo americano -Bellydance Superstars-. Vive atualmente no cairo.

Ficou na história pela sua postura em palco como também pela sua elegância e glamour. Quando pensamos em moda de bellydance Mona El Sai é uma das maiores pioneiras.

Atualmente mora no Cairo.

Sua dança expressa forte interpretação e emoção aliadas à técnica. Seus movimentos são delicados e pequenos, fugindo aos exageros. Uma autêntica dança egípcia.










Farida Fahmy

Filha de uma britânica e um engenheiro egípcio esta jovem nascida no Cairo ganharia o mundo ao assumir o importante papel de pesquisadora de informações sobre o folclore.
A biografia de Farida Fahmy está estritamente relacionada com a música tradicional e com a história da The Reda Troupe, conhecida também como “Rida Folklore Dancing Troupe of Egypt”.
Em 1959, Ali Reda (seu futuro marido) e Mahmoud Reda, casado na época com Nadya, irmã de Farida, decidiram criar aquilo que se tornaria a primeira companhia de dança a se debruçar especialmente sobre as músicas e a dança folclórica egípcia, elaborando apresentações para palco. Assim, aos 17 anos, Farida fez o papel principal do musical “Ya Lel Ya Ein”, de Zakaria Abdul Rahaman, peça responsável pelo início do sucesso do grupo.

Algumas fontes indicam que a Reda Troupe alcançou uma formação de 16 homens e 13 mulheres no corpo de baile, além de 13 músicos enquanto Farida ficou à frente do grupo, durante 25 anos. Durante a década de 70, Farida também passou a desenhar os figurinos da Reda Troupe.

Ela, que já se auto-descreveu como “uma flor em um buquê”, t ambém foi reconhecida e qualificada como um verdadeiro “tesouro nacional”. 

Ela recebeu o título “The Star of Jordan”, em 1965. Dois anos depois, o “Egypt’s Order of Arts and Science” e “The Order of Tunisia”, em 1973. Farida também é mestre em artes e etnologia da dança pela Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles. Durante sua carreira passou por mais de 60 países, em shows e workshops.


Sua dança é marcada por uma técnica impecável, acompanhada de uma graciosidade raramente encontrada nas bailarinas, que preocupadas com a perfeição técnica, deixam de lado o sentimento na dança. Seu estilo é tão especial que é considerado único. O destaque fica por conta dos deslocamentos suaves que ligam um passo ao outro.


Raqia Hassan
Raqia Hassan é egípcia, professora e coreógrafa de Dança do Ventre conhecida no mundo todo.


Muitas grandes bailarinas famosas do mundo inteiro já foram suas alunas como Aza Sharif, Mona el Said, Nani, Nelly Fouad, Dina, Amani, Soraya Zaied, Dandash, Randa Kamal.

Ainda hoje bailarinas de diversos cantos do mundo dirigem-se ao seu pequeno estúdio para fazer aulas de Dança do Ventre.
Ela ministra workshops em vários países, já tendo estado no Brasil algumas vezes, trazida pelo empresário Omar Naboulsi e pela rede de escolas Luxor. 

Promove há anos o Ahlan Wa Sahlan Festival no Cairo, Egito, o maior festival de Dança do Ventre do mundo.
Após anos de sucesso deste festival, que ocorre no verão no Egito (em junho), Raqia passou a organizar o evento de inverno, que ocorre sempre no mês de dezembro também no Cairo.
Possui diversos DVDs didáticos, além de DVDs e CDs produzidos a partir do evento que organiza no Cairo.Alguns de seus vídeos/ DVDs didáticos no Brasil são: Raqia Hassan Technique Vol VI , VII e VIII.
Raqia Hassan foi durante muito tempo um dos principais membros da famosa Reda Troupe, grupo de dança folclórica de Mahmoud Reda. Mass conta que sua preferência não é pelo folclore árabe, então de muito tempo para cá dedica-se mais à dança oriental, sendo considerada a melhor coreógrafa no Egito atualmente e umas das principais responsáveis pela preservação da essênia da dança oriental clássica.
Suas coreografias expressam muito sentimento ao dançar. Para ela, ouvir constantemente a música árabe ajuda, pois a dança vai de mãos dadas com a música.


"Quando eu vou assistir uma bailarina, ela deve me deixar relaxada. A dança não é sobre o quanto você utiliza de força, mas sobre o quanto você sente". Raqia Hassan